Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil
(5/2/1994 – 4/1/19948)
A estréia de Henfil deu-se em 1964 na
revista Alterosa. Passou pelo jornal Diário
de Minas, Jornal dos Sport, nas
revistas Realidade, Visão, Placar e O
Cruzeiro. Em 1969
passou a trabalhar no Jornal do
Brasil e no jornal O Pasquim.
Com o advento do AI-5 — garantindo a censura dos meios de comunicação,
e os órgãos de repressão —, Henfil, em 1972, lançou a revista Fradim pela
editora Codecri, que tornou seus personagens conhecidos. Além dos fradinhos
Cumprido e Baixim, a revista reuniu a Graúna, o Bode Orelana, o nordestino Zeferino e, mais tarde, Ubaldo,
o paranoico.
Henfil envolveu-se também com cinema, teatro, televisão, literatura, movimentos sociais e políticos
brasileiros.
Ele tentou seguir carreira nos Estados Unidos, mas não teve lugar nos
tradicionais jornais estadunidenses, sendo renegado a
publicações underground. Ele então retornou ao Brasil, publicando mais um
livro.
Após uma transfusão
de sangue acabou contraindo o vírus da AIDS. Ele faleceu vítima das complicações
da doença no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais
revistas brasileiras.
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