Encontrei isso em uma publicação no Facebook e decidi dar uma garimpada em alguns sites e responder
*As letras verdes resumem o post
Primeiramente, inseticidas foram feitos
para matar baratas, mas bombas atômicas não.
As baratas são bem resistentes
por serem organismos mais simples (ela
pode até viver sem cabeça por várias semanas, até morrer de fome!), tendo
poucos genes sujeitos à mutação e mais facilidade em recuperar danos ao DNA. São seres vivos que tem a alta capacidade de
adaptação aos meios mais adversos seja ele por fatores químicos ou físicos. Gostam de ambientes úmidos e quentes,
mas também são capazes de sobreviverem a temperaturas muito baixas.
No cardápio delas existe espaço
para restos de comida animal ou vegetal, papéis roupas e ate madeira.
Geralmente, elas se
alimentam a noite, já que são
animais de hábitos noturnos. Mesmo sem comida podem viver ate um mês sem se
alimentar e vários dias sem beber água. As baratas são praticamente
cegas, mas suas antenas são bastante poderosas e podem detectar vibrações,
mudanças de temperatura, umidade e é assim que elas decidem sair correndo para
se esconder do perigo.
Os inseticidas vendidos nos
supermercados fazem
parte do grupo dos piretróides. As moléculas atuam
no canais de sódio, presentes no axônio (células nervosas) dos insetos. Os
piretróides não permitem que os canais de sódio de fechem, havendo passagem de
íons Na+ do interior para o exterior da célula nervosa. Isso dispara impulsos
nervosos que não se cessam, havendo morte por irritação do inseto. Outras
moléculas podem atuar também nos inibidores de acetilcolinesterase, mas o que ocorre é uma intoxicação
do inseto por
excesso de acetilcolina. O inseto não morre por asfixia e sim por intoxicação.
Outro modo de ação são os
agonistas da acetilcolina, que fazem
com que também haja impulsos nervosos incontroláveis nos insetos, ocasionando
morte por irritação. Ou seja, os inseticidas
usados para matá-las têm um componente que
provoca espasmos musculares (tic tic nervoso) ou intoxicação. Então com a
coordenação motora comprometida pela ação do veneno elas começam a ter tremeliques, não conseguem se
desviar e morrem no estilo “mãos ao alto”.
Para resistirem a uma hecatombe
nuclear, as baratas teriam de estar longe do centro de ação da bomba. Senão
morreriam queimadas, já que o epicentro de uma bomba desse tipo
chega ate mais ou menos 3000ºC. Se ela fugissem da explosão, a grande vantagem seria o corpo
chato e pequeno, isso possibilitaria que ela fugisse em pequenas frestas,
protegendo-se da radiação mais forte.
Enfim, baratas
também morrem com radiação, mas são 20 vezes mais resistentes a radiação que o
ser humano, já os
inseticidas são próprios para matá-las através
de impulsos nervosos incontroláveis.
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